SONICVOLT / MQN / WALVERDES - Segunda, 2007-07-30

Depois de duas semanas de ausência (folga mesmo só do trabalho... tinha muita coisa pra fazer em casa) voltei ao meu posto de Operador de Som e DJ no Dr. Jekyll (www.drjekyll.com.br) com uma tarefa Monstruosa - a NOITADA MONSTRO que sempre traz alguns dos principais nomes da Monstro Discos (www.monstrodiscos.com.br).

E a tarefa já começou a se mostrar ainda mais árdua na passagem de som. Quando bati os olhos nos amplificadores que seriam utilizados já previ todas as reclamações que seriam ouvidas horas depois. Afinal de contas o equipamento de PA e Retorno à disposição no Dr. Jekyll é razoável (já foi muito pior e, obviamente, poderia ser muito melhor) mas suficiente para um local que comporta 200 pessoas - ao contrário dos amplificadores fornecidos para esta noite que serviriam, com folga, para um ambiente 5 vezes maior. No entanto, este blog não foi feito para dar explicações. Vamos ao que interessa.

A SONICVOLT (www.tramavirtual.com.br/sonicvolt) começou o show um tanto quanto tarde - como de costume - mas sem nenhum contratempo. Até dava pra ouvir os vocais (com os amplificadores no limite, mas dava). Quanto ao som da banda, vale dizer que eles fazem rock pesado com várias influências e nenhuma frescura. O show é praticamente todo de músicas próprias e eles estão com um single novo que está disponível para download no link aí de cima.

Logo em seguida veio a MQN (www.mqn.com.br) com o show mais esperado da noite. Mas aí também começaram os problemas técnicos. Como o volume do palco estava muito alto e o Fabrício (vocalista) estava quase sem voz - em boa parte devido a estarem vindo de uma turnê pela Argentina - os microfones estavam trabalhando no limite (e acabaram, obviamente, falhando em alguns momentos). Resolvendo os problemas conforme iam surgindo, o show foi andando com um rock cheio de testosterona, palavrões e banhos de cerveja.
Problemas mesmo só no final (apesar do avançado da hora desta vez eu não interferi no tempo do show- o bar estava lotado e eu mesmo estava me divertindo) quando uma pessoa do público subiu ao palco e começou a me xingar por eu ter "cortado" o show. Como esta pessoa não parou mesmo depois de eu pedir, fui obrigado a fazer com que o segurança intervisse. Infelizmente, esta pessoa - pelo fato de ser integrante de uma banda meio que conhecida - acabou permanecendo no show - a meu contragosto.

E a WALVERDES (www.myspace.com/walverdes), mais uma vez, começou o show no limite do horário. Mas desta vez foi autorizado e eles puderam fazer o show inteiro - inclusive apresentando algumas músicas novas. Mas é claro que, com o volume do palco cada vez mais alto, os problemas continuavam. Nada que abalasse a disposição da banda - o próprio Mini (guitarra e voz) ressaltou: "Faz 10 anos que é assim... não ia ser diferente justo hoje!". E o show ainda teve covers e participação do Fabrício (MQN) na minha música preferida: Classe Média Baixa Records. Só acabou mesmo quando o gerente do bar veio avisar que tínhamos abusado demais no horário.
E a mesma pessoa que já havia causado contratempos no final do show da MQN desta vez resolveu jogar uma garrafa no palco - sorte que quebrou no chão e não machucou ninguém.

Para concluir, eu concordo em gênero, número e grau com o Fabrício (vocalista da MQN e um dos "grandões" da Monstro Discos) na afirmação: "Porto Alegre tem a melhor banda de rock do Brasil: Walverdes!".

Acabou tarde... foi cheio de problemas... mas valeu a pena...

Abraços e/ou beijos...

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