TAXI FREE / SONICVOLT - Quinta, 2007.09.13

O Projeto CORJA (www.corja.net) do meu amigo Domício Grillo me agradou desde que eu fiquei conhecendo a proposta. Aliás... o Grillo e eu acabamos ficando amigos graças às infinitas trocas de idéias e informações ao longo dos últimos meses. Infelizmente, a resposta do público nunca foi condizente com a qualidade das bandas ou a seleção musical do Grillo atuando como DJ.

Não foi diferente desta vez... e, então, eu continuo me perguntando: Quando será que Porto Alegre vai deixar de apenas se dizer "roqueira" e passar a prestigiar o rock feito aqui? Ou vão continuar esperando tocar na rádio? Se podem pagar, às vezes, mais de R$100,00 por um show internacional - que, muitas vezes, as pessoas só passam a conhecer porque, um mês antes do show, a rádio que estiver promovendo começa a tocar massivamente uma ou duas músicas - como vão se negar a pagar de R$5 a R$10 para ver até 3 bandas locais?

Desabafos à parte, vamos aos shows, com fotos:

A TAXI FREE (www.taxifreeoficial.com.br) acabou fazendo com que o palco do Dr. Jekyll (www.drjekyll.com.br) tivesse uma configuração diferente do habitual, trazendo a bateria (espaçosa, por sinal) para o centro do palco. Mas isto não é, com certeza, o que mais chama a atenção ao trabalhar com eles. Além de ser uma banda tecnicamente acima da média eles são extremamente profissionais.
E profissionalismo em excesso pode se tornar chato e até acabar sendo antipático às vezes. Mas de qualquer maneira é melhor do que a falta de profissionalismo a que eu estou acostumado.
No que compete ao som da banda, nada mais pode se dizer a não ser que é uma excelente banda de rock'n'blues - mais para o blues que para o rock, obviamente. Poucas bandas conseguem fazer tão bem covers de Stevie Ray Vaughan.

Tudo o que eu escrevi sobre a banda anterior sobre técnica e profissionalismo se aplica também à SonicVolt (www.tramavirtual.com.br/sonicvolt), que ficou com o horário apertado - infelizmente é uma coisa mais comum do que eu gostaria que fosse. Este e outros problemas, principalmente com o baixo, fizeram com que o show não fosse como se esperava.
O som, em si, estava bom - de minha parte, principalmente, poucas vezes se ouviu tão bem a voz do Duda no JK - e o clima parecia propício para um bom show. Mas o pouco público, a pressão do horário e, talvez, outros detalhes internos da banda acabaram resultando em uma apresentação bem inferior à qualidade já demonstrada pela banda.
Nada, obviamente, que comprometesse. Acredito que a auto-crítica dos integrantes da banda vai ser bem mais cruel que qualquer observação do público presente.

Fora isso, tinha o DJ DOMÍCIO GRILLO mandando muito bem na seleção musical, com uma atenção toda especial ao bom do peso dos anos 90 - prato cheio pra quem foi adolescente na época.

No começo de outubro tem mais...

O's/X's

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